Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Rússia abranda ofensiva para “evitar baixas civis”, Hungria em estado de emergência

No dia em que a guerra na Ucrânia completou três meses, a Rússia admite abrandar a ofensiva.

A guerra na Ucrânia começou a 24 de fevereiro. Até agora, quase 4 mil civis morreram, segundo o balanço oficial da ONU, que reconhece, no entanto, que o número pode ser muito superior. O conflito levou mais de 6 milhões de pessoas a fugir do país e há muitas cidades completamente destruídas. Nos últimos 90 dias, o mundo assistiu a várias atrocidades, desde as centenas de corpos de civis encontrados em Bucha a ataques a escolas a hospitais. Mais de 13 mil casos de alegados crimes de guerra estão a ser investigados. Vários soldados russos estão a ser julgados e um foi condenado a prisão perpétua. Perante a invasão da Ucrânia, os países do Ocidente têm retaliado com duras sanções. A União Europeia prepara-se para aprovar um embargo ao petróleo russo. A Finlândia e a Suécia avançaram com candidaturas à NATO e a Hungria protege-se aplicando o estado de emergência. A invasão russa não tem sido o sucesso militar que Moscovo esperava. As tropas foram obrigadas a reagrupar-se várias vezes e não conseguiram chegar à capital Kiev. Estão agora concentradas na região leste, do Donbass. As negociações de paz estão paradas há semanas. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que, a esta altura, só aceita reunir-se com o homólogo russo, Vladimir Putin. 

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