Captadas a 5 de abril, imagens de drone mostram as longas filas formadas por residentes da cidade cercada de Mariupol, que esperam por ajuda humanitária.
A cidade portuária do sul da Ucrânia, que em tempos foi casa para cerca de 400 mil pessoas, foi arrasada pelos ataques das forças russas.
Muitos conseguiram fugir, mas milhares de pessoas continuam escondidas em abrigos da cidade, sem água, comida, medicamentos ou luz.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, diz que “nada restou” na cidade.
Mais de 5 mil mortos em Mariupol
O Governo russo acusa os “nacionalistas ucranianos” daquilo a que chama “desastre humanitário” em Mariupol.
Mais de 5 mil civis foram mortos na cidade ucraniana portuária, segundo o presidente da Câmara Municipal de Mariupol.
Vadym Boichenko disse que dos mais de 5 mil civis mortos, durante semanas de bombardeamentos russos e conflitos de rua, 210 eram crianças.
O autarca adiantou que as forças russas bombardearam hospitais, incluindo uma unidade hospitalar onde 50 pessoas morreram queimadas.
O presidente do município de Mariupol realçou ainda que mais de 90% das infraestruturas da cidade foram destruídas.
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