Haifa, Holon e Rehovot estão entre as mais recentes cidades israelitas alvo de uma ofensiva que continuou esta manhã com novo bombardeamento de um edifício residencial no norte do país.
É a resposta à onda de ataques israelitas que, nas últimas horas, provocaram a morte a vários membros da mais poderosa força militar do Irão. Um deles foi abatido num apartamento numa cidade a sul de Teerão.
Outro, na viatura em que seguia nos arredores da capital iraniana. Este sábado, os caças israelitas atingiram também uma das maiores instalações nucleares do país. Entre a espada e a parede, o regime iraniano está a fazer detenções em massa.
Uma das mais recentes envolve um cidadão europeu, cuja nacionalidade ainda não é conhecida. Teerão acredita que estão a colaborar com o governo israelita; reitera ainda que não pensa em baixar as armas.
Os Estados Unidos apoiam a ofensiva israelita, mas estão ainda a avaliar um envolvimento direto no conflito, que tem como um dos objetivos evitar que o regime iraniano fabrique uma bomba atómica.
Depois de ter sido desmentida em público pelo próprio presidente, a chefe das secretas dos EUA escreveu nas redes sociais que foi mal interpretada quando disse que o Irão poderia fabricar armas nucleares.
A aparente mudança de opinião coincide com a posição de outros líderes mundiais. Ainda assim, Israel alega que a ofensiva que lançou há uma semana já atrasou o programa nuclear iraniano em pelo menos dois anos.
Diz ainda estar a fazer o que a comunidade internacional deveria ter feito há muito. Sem falar no programa nuclear, o Irão responde que está a exercer o direito à legítima defesa.
A reunião do Conselho de Segurança ficou ainda marcada pela mensagem do secretário-geral da ONU. Nove dias de guerra já fizeram centenas de mortos, mais de 20 em Israel. Pelo menos 400 mortos na República Islâmica.