Passou um ano desde o brutal ataque do Hamas a Israel em que 1200 pessoas foram mortas. Em resposta, Israel matou já mais de 40 mil palestinianos em Gaza, a maioria mulheres e crianças.
A quase totalidade da população dois milhões e 300 mil palestinianos está deslocada. O enclave foi praticamente terraplanado e para travar aquilo que consideram ser um genocídio, milhares de pessoas saíram este sábado à rua nas principais cidades europeias.
Em Madrid, Berlim, Londres, Roma, Atenas e Paris, mas também em Manila, nas Filipinas e na Cidade do Cabo, na África do Sul, pediu-se um cessar-fogo no Médio Oriente.
O número de mortos em Gaza e o nível de destruição causado pelas tropas israelitas no território provocou alguns dos maiores protestos globais dos últimos anos. Os manifestantes lembram os alegados abusos cometidos pelos soldados israelitas e denunciados no relatório das Nações Unidas.
Tortura, abusos sexuais, detenções arbitrárias, prolongadas e em condições degradantes, entre eles mulheres, menores, médicos e pessoal de Saúde. Há relatos de presos enjaulados, nus, a quem foi colocada uma fralda. Há denúncias de choques elétricos, espancamentos e queimaduras com cigarros. A fome é usada como arma de guerra.
As manifestações deste sábado denunciam também a escalada de violência que Benjamin Netanyahu coligado com a extrema-direita estão a impor ao Líbano, país onde em duas semanas os ataques israelitas já mataram 1600 pessoas e deixaram sem casa mais de um milhão de pessoas.
Depois do assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasralla e da resposta do Irão, teme-se uma guerra total na região.
Para este domingo estão previstos novos protestos contra as ofensivas israelitas em Gaza e no Líbano.