Os rebeldes sírios já entraram na cidade estratégica de Homs. É uma informação avançada à agência Reuters por residentes e fontes dos rebeldes.
Desde sexta-feira que há registo de combates no norte desta cidade, com as forças do regime de Bashar al-Assad a usarem intensos ataques aéreos para atacar os rebeldes.
Exército forçado a recuar perto de Damasco
Perto de Damasco, os insurgentes já terão também avançado cerca de 30 quilómetros em 24 horas, pressionando o exército a recuar. A agência de notícias estatal síria diz que Assad permanece em Damasco.
Num sinal do colapso das forças governamentais, cerca de 2.000 soldados sírios terão mesmo atravessado a fronteira com o Iraque para procurar refúgio.
Depois de os rebeldes terem tomado o controlo de Alepo na semana passada, ameaçam agora Homs, a cidade estratégica, e a capital Damasco. Os avanços são uma séria ameaça ao regime e têm suscitado receio de uma nova vaga de instabilidade regional.
Trump quer EUA fora do conflito
Entretanto, Donald Trump já disse que os Estados Unidos devem ficar de fora deste conflito.
A Rússia, que tem ajudado o Governo sírio a lançar ataques aéreos contra os rebeldes, terá nesta altura sob ameaça duas instalações militares estrategicamente importantes.
A guerra civil na Síria, que eclodiu em 2011 como uma revolta contra o regime de Assad, arrastou para o conflito grandes potências externas. Assad há muito que contava com aliados como o Irão, a Rússia, o Hezbollah e milícias iraquianas para subjugar os rebeldes.
No entanto, a Rússia tem estado concentrada na guerra na Ucrânia desde 2022 e o Hezbollah tem sofrido grandes perdas na sua própria guerra com Israel, limitando significativamente a sua capacidade, ou a do Irão, de apoiar Assad.