A Geórgia é um dos estados decisivos na corrida à Casa Branca. As duas últimas eleições foram decididas pela margem mínima. Donald Trump venceu em 2016 e Joe Biden em 2020.
Têm sido meses loucos, até mesmo para os padrões políticos americanos. Depois da condenação criminal de Donald Trump em Nova Iorque, vieram os erros de Joe Biden em debate.
Seguiu-se o atentado a Trump num comício republicano e ainda a mudança dramática dos democratas de Biden para Kamala Harris. Tantos acontecimentos que deixam os eleitores indecisos em quem votar na eleições de novembro.
O estado da Geórgia é um desses casos. Nitidamente diverso e tão próximo eleitoralmente, cada voto realmente importa naquele estado do sudeste dos Estados Unidos.
Em 2020, Joe Biden venceu pela margem mínima de 0,23%, com apenas 11 779 votos a mais que Donald Trump.
Tem sido revelador de muitas maneiras. A entrada de Kamala Harris 'mexeu' a corrida presidencial, mas os fundamentos desta eleição permanecem inalterados.
A economia, a fronteira sul, o aborto e o caráter dos candidatos continuam a ser os fatores-chave e tudo vai depender de uma parcela estreita do eleitorado.
Esta eleição irá atingir diferentes demografias e a comunidade negra mais jovem será essencial. Num campo de basquetebol, enquanto o sol se punha, um grupo perfeito concordou em falar de política.
"Vou votar no Trump. Ele é nossa melhor escolha", diz um dos entrevistados.
"Ele tem 34 acusações criminais. Caramba, ele é mais negro que eu", afirma outro jogador, em tom de brincadeira.
No extremo norte da Geórgia fica a pitoresca cidade de Blue Ridge. Na extremidade inferior da cordilheira Blue Ridge, que se estende por centenas de quilómetros ao norte, através do Tennessee e da Virgínia, grande parte população é profundamente é 'Trump'.
O rodeo anual é um retrato maravilhoso da cultura americana e pode ser sentido a milhões de quilómetros de distância daquela quadra de basquetebol. É um país com uma diversidade extraordinária, mas precisam de se unir em torno de uma de duas escolhas em novembro.
Três jovens amigos, todos eleitores de primeira viagem, todos com os seus chapéus de cowboy e todos com uma visão diferente. Um para Trump, um para Harris e um indeciso.
Eleitores diferentes que querem coisas diferentes. Parece um equilíbrio complicado numa campanha onde tudo está em jogo.