Esta segunda-feira, segundo dia de campanha eleitoral para as eleições legislativas, fica marcada pelo debate nas rádios entre os partidos com assento parlamentar. Questionado sobre que garantias estabilidade daria ao Presidente da República (PR), no caso da formação de um governo minoritário à direita, e que resposta daria caso Marcelo Rebelo de Sousa lhe impusesse como condição, pelo menos, a aprovação do primeiro Orçamento de Estado, Pedro Nuno Santos não dá garantias.
Pedro Nuno não garante viabilizar orçamento do PSD, mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa queira. Segundo o líder do Partido Socialista (PS), a visão do PSD é "muito distante" da dos socialistas.
Luís Montenegro continua sem desfazer o tabu sobre a possibilidade de viabilizar um governo minoritário do PS, sendo que o inverso também não é dado como garantia por Pedro Nuno Santos, que continua “a passar a bola” para o principal adversário.
"O PSD e a AD vão governar o país com a confiança dos portugueses. É nisso que estamos focados", defende Luís Montenegro.
A Iniciativa Liberal reafirma a sua posição de rejeição de acordos de Governo com o PS e com o Chega:
"Connosco o não sempre foi não. Não fazemos silêncios", defende Rui Rocha.
Paulo Raimundo, líder do PCP, diz que "correlação" de forças pode obrigar PS a "vir às soluções".
A dirigente bloquista, Mariana Mortágua, quer novo acordo à esquerda para "fazer grandes reformas" e "ultrapassar impossíveis".
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, desafia o PSD e a IL a responder se aprovam a moção de rejeição do Chega a uma governação de esquerda
Rui Rocha rejeita votar moção de rejeição do Chega, afirmando que "A IL, se considerar que estão reunidas condições, apresenta a sua própria moção”.