Recebido em júbilo pelos companheiros do partido, Pedro Sánchez não tem dúvidas sobre quem vai liderar o próximo Governo espanhol.
Apesar do segundo lugar nas eleições antecipadas de domingo, a calma e a confiança dominaram o último Conselho de Ministros do atual Governo socialista.
A resposta deverá passar por uma negociação ainda mais difícil do que aquela que possibilitou a coligação do atual Governo, isto porque implica acordos com mais partidos regionais, nacionalistas e independentistas.
Na sede do Partido Popular (PP) que muitos dizem ter sofrido uma vitória-derrota porque não alcançou a maioria, o agradecimento ao líder surge entre críticas dos barões do partido.
Alberto Nuñez Feijóo foi responsabilizado pela última semana desastrosa de campanha eleitoral, em que teve de explicar ligações a um narcotraficante, contrariou erradamente dados de uma jornalista e faltou ao último debate televisivo.
Na reunião com o partido, Feijóo insistia em mostrar que ainda era possível formar Governo.
O primeiro teste para o próximo Governo, seja ele qual for, é no dia 17 de agosto, data em que entra em funções o novo Congresso e Senado de Espanha.