De acordo com o jornal turco Hurriyet, os suspeitos foram detidos pela unidade antiterrorista da polícia, numa operação que ainda está a decorrer.
As autoridades turcas impuseram um bloqueio temporário à cobertura noticiosa do ataque, afetando a difusão no país, de acordo com a agência noticiosa Associated Press (AP).
Os serviços de informações turcos indicaram existirem semelhanças entre o ataque contra a discoteca "Reina" e o atentado no aeroporto Ataturk, atribuído ao EI, e no qual morreram 45 pessoas a 28 de junho passado.
A polícia centrou a investigação em células do EI provenientes do Uzbequistão e Quirguistão, mas também em ramificações turcas do grupo extremista.
O ataque de domingo foi perpetrado por um desconhecido, ainda a monte, cerca das 01:30 locais (22:30 em Lisboa), numa exclusiva discoteca situada na margem europeis do rio Bósforo, onde várias centenas de pessoas festejavam o Ano Novo.
Além dos 39 mortos, a maioria dos quais estrangeiros, 69 pessoas ficaram feridas.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje a autoria do atentado perpetrado na discoteca de Istambul.
Lusa