O número de suspeitos jihadistas detidos pelas forças de segurança turcas no mesmo período ascende a 815 pessoas, explicou Efkan Ala às estações de televisão turcas.
As declarações do responsável surgem em resposta a críticas de responsáveis ocidentais que acusam a Turquia de, nos últimos anos, não ter tudo o que estava ao seu alcance para combater o Daesh.
Milhares de jihadistas da Europa, do Médio Oriente, de África e da Ásia têm vindo a utilizar a Turquia como porta de entrada para os territórios controlados pelo Daesh na Síria e no Iraque.
O porta-voz presidencial turco, Ibrahim Kalin, também se referiu esta quarta-feira à suposta postura permissiva da Turquia face aos jihadistas.
"Criticavam-nos por não lutar contra o Daesh e agora que estamos a combatê-los de forma ativa e efetiva também somos criticados", disse Kalin, acrescentando que a Turquia vai continuar a combater o terrorismo com ou sem o apoio do Ocidente.
Kalin assegurou que o seu país está envolvido numa luta contra três organizações terroristas: o Daesh, o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e a rede de seguidores do líder religioso Fethullah Gülen, que Ancara acusa de estar por detrás do golpe de Estado falhado de 15 de julho último.
Na semana passada, o exército turco lançou uma ofensiva no noroeste da Síria para expulsar o Daesh e travar a progressão das milícias curdo-sírias, que diz serem o braço armado do PKK.
Com Lusa