Na Síria e no Iraque - países em que grandes áreas estão sob o domínio do Daesh - e na Líbia, o Daesh assumiu o controlo da administração pública e apoderou-se do material que estava nos edifícios, de acordo com o jornal alemão.
Assim, tem os passaportes e as máquinas necessárias para a produção destes documentos de identificação.
A organização vende os passaportes no mercado negro a preços entre 1.000 e 1.500 euros, segundo os serviços de informação, citados pelo jornal.
Os serviços de informação ocidentais admitem que os jihadistas utilizam também esses documentos de identidade para entrar na Europa.
Nos atentados de 13 de novembro na França, dois bombistas suicidas -- que se fizeram explodir nos arredores do Estádio de França - tinham apresentado passaportes sírios na Grécia, quando entraram na Europa em outubro.
O Governo alemão indicou, na semana passada, que a proporção de refugiados que entraram no país com papéis falsos sírios foi inferior aos 30% relatados pelo ministério do Interior em setembro.
Lusa