Televisão oficial jordana revela que piloto foi morto há um mês
O piloto jordano, que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo, num vídeo divulgado esta terça-feira, foi realmente morto a 3 de janeiro, indicou a televisão oficial da Jordânia.
Nos últimos dias, Amã pediu por várias vezes provas de que o piloto Maaz al-Kassasbeh, estava vivo para libertar, em troca, uma 'jihadista' iraquiana detida na Jordânia e cuja libertação o Estado Islâmico reclama.
O grupo extremista Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.
O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como Maaz al-Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica.
A autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento.
Em Washington, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que no caso de ser verdadeiro, o vídeo mostra a "barbárie" do Estado Islâmico.
"Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização", afirmou Barack Obama.
O Presidente norte-americano apelou também para que a "vigilância e determinação" para lutar contra os 'jihadistas' sejam reforçadas.
A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.
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