A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou hoje que criou um fundo de emergência de cinco milhões de euros, para apoiar a saúde, ciência, sociedade civil, educação e cultura, para fazer face às consequências sociais decorrentes da pandemia Covid-19.
“Tendo em conta a atual situação de pandemia decretada pela OMS [Organização Mundial da Saúde] e o estado de emergência que se vive em Portugal, por causa da Covid-19, o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian aprovou a criação de um fundo de emergência, num montante inicial de 5 milhões de euros, que pretende contribuir para reforçar a resiliência da sociedade nos principais domínios de intervenção da Fundação”, anunciou em comunicado.
A Fundação sublinha, contudo, que este fundo está aberto a contribuições de outros doadores.
O último balanço da pandemia no mundo
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.
Os mais recentes números em Portugal
O número de mortes associado à covid-19 subiu para as 23 e os casos de infeção são 2060, mais 460 que no domingo, segundo o boletim epidemiológico da DGS divulgado ao final da manhã.
Dos infetados, 201 estão internados, 47 dos quais em unidades de cuidados intensivos.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.