À SIC, a ativista Maria João Cabrita descreve uma situação caótica a cerca de 40 quilómetros de Ismaília, no Egito. Partiu de Faro na quarta-feira para se juntar à caravana internacional em direção à Faixa de Gaza. Mas, por agora, não sabe sequer onde está o passaporte.
Entre 40 a 50 ativistas saíram de Portugal nos últimos dias com o mesmo objetivo: participar numa marcha pacífica que pede o desbloqueio da ajuda humanitária em Gaza. Israel terá pedido ao Egito que impedisse o avanço dos manifestantes. Ainda assim, quase 4 mil pessoas, de 54 países, tentaram juntar-se à mobilização.
À chegada ao Egito, o primeiro desafio foi sair do aeroporto do Cairo. Muitos não viajavam em grupo e só se conheceram no local. Os passaportes foram retidos e começaram a ser devolvidos aos poucos, sem que ficasse claro se a caravana conseguiria continuar até à fronteira de Rafah.
A marcha global inclui ainda outra caravana, vinda de vários países do Norte de África. O objetivo comum é chegar às imediações da Faixa de Gaza no domingo e exigir o fim do bloqueio.