20 anos do 11 de setembro

Atentados 11 de Setembro: "Não era preciso ser matemático para perceber que estávamos condenados"

Chefe dos Bombeiros de Nova Iorque, Jay Jones, é o único sobrevivente do batalhão de 344 bombeiros.

SIC Notícias

Grande parte dos 63 anos de Jay Jonas são de sobrevivência à maior tragédia que assolou os Estados Unidos no dia 11 de Setembro de 2001.

Os bombeiros foram os primeiros a responder e o batalhão de Jay Jonas seguiu para a Torre Norte. À chegada foi recebido por pedaços de edifício em queda.

A equipa entrou numa missão em que nunca ninguém tinha sido realmente treinado.

"O edifício adjacente de onde eu estava foi atingido, depois do meu edifício ter colapsado. Não era preciso ser matemático para perceber que estávamos condenados, que não íamos sair dali.", recorda Jay.

Quando entraram, tinham 29 minutos até à tragédia se abater sobre eles.

Nos tempos seguintes, todos foram morrendo. Só Jay sobreviveu, a anos de baixa médica, à recuperação, ao tratamento da depois chamada "doença do World Trade Center".

Duas décadas de despedidas, de mortes em muitos casos previsíveis, para sempre serão lembradas.

Apesar do trauma, os bombeiros não tiveram dificuldade em preencher vagas, o número das candidaturas foi sempre maior do que as posições disponíveis.

Para Nova Iorque, estes homens e mulheres serão para sempre heróis.

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