Esta semana, o cabaz de 63 alimentos da DECO PROteste registou uma redução de 2,26 euros em relação à semana anterior. No entanto, em comparação com fevereiro do ano passado, o cabaz já sofreu um aumento de 4,50 euros. A variação nos preços é notável, com ajustes que afetam praticamente todos os produtos.
Desde o peixe até à fruta, nenhum item escapa à variação dos preços. Embora o cabaz tenha ficado mais barato esta semana, os vendedores continuam a reclamar de novos aumentos.
"A dourada, que eu vendia a 12 euros, agora tenho de vendar a 14 euros", lamentou uma das vendedoras.
De acordo com a DECO PROteste, a dourada é o produto que mais sofreu aumento desde o ano passado. Em fevereiro de 2024, o preço do quilo estava em 7,28 euros, enquanto este ano, o aumento foi de 2,59 euros, passado a custar 9,87 euros.
Esses aumentos têm afetado os negócios:
"As pessoas têm poucos recursos [económicos] e evitam de ir ao mercado comprar. A classe média vai acabando", lamentou outra vendedora.
Em um ano, o cabaz alimentar ficou 4,50 euros mais caro.