Economia

Cabaz alimentar: em apenas uma semana preço do atum e do iogurte subiu 10%

Os preços dos alimentos essenciais continuam a aumentar. É o caso do peixe e do azeite. Os comerciantes da Feira da Ajuda, em Lisboa, dizem estar a passar por tempos conturbados e que os clientes habituais são a salvação do negócio. 

Tiago Monteiro

Pedro Cardoso

Marco Neiva

Na Ajuda, em Lisboa, o mercado é o ponto de encontro dos comerciantes que aqui trabalham há cerca de 19 anos. Dizem que o cenário de hoje é muito diferente do de antigamente quando por esta altura, o mercado enchia-se de pessoas. 

"Muito fraco, muito fraco... as pessoas vão para os supermercados, têm preços mais acessíveis, mas não têm qualidade que a gente tem", diz Alexandra Santos, comerciante
“O negócio tem sido muito fraco, então o mês de janeiro foi muito muito fraco. As pessoas gastaram muito dinheiro nas festas de natal, então o mês de janeiro costuma ser muito fraco. Se não fosse os clientes habituais nós já estávamos na falência", Fernanda Craveiro, comerciante, 

Segundo a Deco Proteste os preços do cabaz alimentar mantiveram-se estáveis esta semana em comparação com a semana passada.  Mas houve alimentos que aumentaram de preço. É o caso do atum e do iogurte que subiram 10%. Já o azeite e a massa 9%. 

O peixe foi o alimento que subiu mais de preço desde o início do ano. O Salmão, por exemplo, subiu dois euros e os medalhões de pescada 82 cêntimos. Quem compra diz sentir cada vez mais a subida dos preços na carteira. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação em janeiro foi de 2,5%, ou seja, os preços subiram, mas a um ritmo mais lento do que em dezembro quando a taxa se fixou nos 3%.

Últimas