O número de insolvências disparou no início deste ano. Os mais recentes números revelam que, em janeiro, houve uma subida de 23% no número de empresas que fecharam portas.
O novo ano chegou com um aumento muito significativo das empresas a encerrar.
Só em janeiro, há registo de 417 ações de insolvência, o que representa um aumento de 23% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo os dados revelados pelo Jornal de Notícias, a indústria, o comércio e a construção são os setores mais afetados, com o Norte do país a ser a região que vive a situação mais difícil.
Porto e Braga estão entre os distritos com mais empresas a encerrar e concentram 40% do total das ações de insolvência em todo o país.
Lisboa está também entre as regiões com maior número de empresas a fechar portas, sendo que na região da capital as falências duplicaram na comparação com janeiro do ano passado.
Uma das insolvências confirmadas em janeiro foi a da fábrica de cablagens de Valença, que deixa 250 trabalhadores no desemprego.
Já no início desta semana, os 200 trabalhadores da Tupperware viram o tribunal confirmar a insolvência da empresa que tem fábrica no concelho de Constância.
Os números de falências no primeiro mês deste ano confirmam uma tendência que se regista desde 2022. A partir dessa altura o número de insolvências tem vindo a aumentar todos os anos.