O ex-presidente da Nissan Motors que também ocupava os cargos na presidência na Renault e na Mitsubishi abandonou o centro de detenção de Kosuge disfarçado entre guardas, com uma máscara sanitária que lhe escondia o rosto e num carro descaracterizado.
Ghosn foi detido a 19 de novembro por alegadamente ter falsificado relatórios financeiros que não reportavam os cerca de 5 bilhões de ienes (38 milhões de euros) que deveria receber ao longo de cinco anos, até 2015, acordados com a Nissan.
Hoje abandonou o centro de detenção em Tóquio, onde passou os últimos três meses, após pagar uma fiança de cerca de 8 milhões.
O Japão raramente permite a libertação de uma pessoa acusada de quebra de confiança, antes do julgamento.
Os analistas apontam para a estratégia do novo advogado de Ghosn que terá deixado garantias que convenceram o juiz de que o magnata franco-libanês-brasileiro seria totalmente incapaz de destruir provas ou de fugir do país.