Economia

Bruxelas admite que Estado fique com 25% do Novo Banco. Mas sem direito de voto 

Na semana em que a venda do Novo Banco vai ter que ficar decidida, há um impasse que o Governo tem que resolver com a Comissão Europeia. Marques Mendes adiantou ontem à noite no comentário da SIC que Bruxelas só aceita que o Estado fique com 25% do capital se abdicar dos direitos de voto. 

Para Marques Mendes, a venda do Novo Banco pode estar quase concluída. Mas há um problema de que o ministro das Finanças não tem falado e que o Governo tem que resolver com a Bruxelas.

Ao que a SIC apurou, Governo e Comissão Europeia estão a acertar os detalhes finais de uma solução de mútuo acordo.

Bruxelas aceita os 25% de capital público, desde que o Estado não tenha poder de decisão no banco.

A mesma fonte do Governo contactada pela SIC acrescentou que outra das condições é que a dimensão do banco seja reduzida, para que a ajuda pública não distorça a concorrência, o que implica não só a venda de partes do Novo Banco como um fecho de balcões e corte de trabalhadores maior do que o previsto.

Até sexta-feira, há que desloquear o impasse permite para fechar a venda com a Lone Star. À SIC, fonte do Governo garantiu que o acordo com Bruxelas está por milímetros.

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