"Portugal tem, ainda, um conjunto de entidades gestoras, cerca de 150, em que aquilo que são os custos de operação não são cobertos pelas receitas. No que isto se traduz é nalguma dificuldade de reabilitação futura das redes", indicou o governante, à margem da apresentação do primeiro relatório de avaliação anual do novo plano estratégico do setor das águas - "PENSAAR 2020 - uma nova estratégia para o setor de abastecimento de água e saneamento de águas residuais", que decorreu em Lisboa.
Neste sentido, Carlos Martins defendeu que "para a sustentabilidade do setor era desejável que esse equilíbrio resultasse de proveitos e de custos num ambiente de eficiência.
"Não temos a expectativa de que seja necessário aumentar os preços. Agora, temos consciência de que é preciso aumentar a eficiência", declarou o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, argumentando que a alteração do preço da água "é uma decisão que cabe a cada um dos municípios".
Lusa