O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu que "não há ninguém no Governo que não esteja a trabalhar firmemente" para a redução da carga fiscal, mas tal só vai suceder se as condições do país o permitirem.
"Não há ninguém no Governo que não esteja a trabalhar firmemente para esse propósito ser alcançado. Se teremos ou não condições, já em 2015, para remover algumas destas medidas de caráter extraordinário - uma vez que outras já começámos a remover - é uma questão que a realidade nos dirá se é possível ou não", afirmou Pedro Passos Coelho, em Ansião, no distrito de Leiria.
"Seja como for, o nosso propósito tem que ser só um, fazê-lo de acordo com a realidade do país, para não acontecer em Portugal o que aconteceu em 2009, quando em vésperas de eleições um Governo entendeu que devia baixar os impostos, subir os ordenados na função pública e passado dois anos estávamos a pedir ajuda externa", continuou Passos Coelho, afiançando que isso não fará "seguramente".
O também líder do PSP falava aos jornalistas antes do Conselho Nacional do partido, órgão máximo entre congressos, que discute o relatório "Territórios de baixa densidade/territórios de elevada potencialidade" e analisa a situação política.
Com Lusa