Economia

Henrique Granadeiro em silêncio na chegada à reunião magna da PT

O presidente demissionário da Portugal Telecom  (PT), Henrique Granadeiro, não prestou declarações à chegada à Assembleia-Geral (AG) da operadora onde será hoje decidido se a combinação de negócios  com a brasileira Oi avança. 

© Hugo Correia / Reuters

Granadeiro chegou pouco antes das 16:30, hora em que se iniciou a reunião  magna de acionistas da PT, tendo evitado as questões dos jornalistas que  se encontravam no local onde decorrem os trabalhos, no Fórum PT, em Lisboa.

O responsável entrou no edifício acompanhado por seguranças, que o ajudaram  a contornar o batalhão de jornalistas que cobrem a Assembleia Geral. 

Os acionistas da PT decidem hoje se a combinação de negócios com a brasileira  Oi vai avançar, numa AG que deverá ficar marcada pela polémica aplicação  na dívida da Rioforte e pelo confronto de posições. 

A reunião magna de acionistas tem como ponto único da ordem de trabalhos  os novos termos da combinação de negócios com a Oi, que acontece depois  da aplicação de quase 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte,  do Grupo Espírito Santo (GES), empresa que não cumpriu o pagamento à operadora  portuguesa no prazo previsto. 

Na sequência do aumento de capital da Oi, a PT passou a deter uma participação,  direta e indireta, na brasileira de 39,7%, sendo esta "o único ativo relevante  detido pela PT", segundo informação divulgada na Comissão do Mercado de  Valores Mobiliários (CMVM). 

Agora, os acionistas deliberam sobre a combinação de negócios, que inclui  a realização de uma permuta entre a PT e as subsidiárias integralmente detidas  pela Oi, PT Portugal e PT International Finance, onde se encontrava a aplicação  na Rioforte, assim como a celebração do contrato de opção de compra pela  operadora portuguesa. 

O negócio prevê que a PT compre os instrumentos Rioforte, por contrapartida  da venda de 16,9% do capital social da Oi e de 17,1% dos respetivos direitos  de voto. 

Já a PT passa a deter uma opção de compra para readquirir as Ações da  Oi Objeto da Opção, tendo seis anos para recuperar o impacto negativo da  dívida da Rioforte. 

Lusa

     

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