Às 15:26, as ações da PT seguiam a desvalorizar, na bolsa portuguesa, 5,16% para 1,452 euros.
A operadora de telecomunicações brasileira Oi divulgou hoje um prejuízo de 221 milhões de reais (cerca de 73 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), no segundo trimestre deste ano, na primeira vez que apresenta contas consolidadas com PT.
Entre abril e junho, as receitas dos negócios de telecomunicações em Portugal, ou seja, da PT, ascenderam a 1.853 milhões de reais, o que representa um aumento de 9,5% face a igual período de 2013, o que reflete o impacto favorável do câmbio, refere a Oi no comunicado de divulgação de resultados.
Já as receitas medidas em euros ascenderam a 606 milhões de euros no trimestre, o que representa uma quebra de 3,4%.
"No segundo trimestre, as receitas de clientes do negócio de telecomunicações em Portugal caíram 4,5% comparadas ao segundo trimestre de 2013, apresentando uma evolução em relação ao trimestre anterior e o melhor desempenho dos últimos seis trimestres", adianta a Oi.
As receitas relativas ao segmento B2C caíram 3% em termos homólogos.
"O Meo apresentou outro trimestre de performance resiliente em ermos de adições líquidas e 'market share' 1/8quota de mercado 3/8, tanto no segmento residencial quanto no de mobilidade pessoal", acrescenta.
As receitas do segmento residencial cresceram 12,4% em reais, para 534 milhões, mas em euros recuaram 0,7% para 175 milhões.
De acordo com a Oi, a Meo continuou a ganhar quota de mercado nas ofertas de serviços triplo (telefone fixo+Internet+televisão) e quádruplas (telefone fixo+móvel+Internet+televisão).
Os acessos fixos do retalho "apresentaram o dobro de adições líquidas do primeiro trimestre e o melhor desempenho dos últimos seis trimestres", refere a Oi.
"As receitas do segmento mobilidade pessoal totalizaram 474 milhões de reais, mais 7,9% em comparação com o segundo trimestre de 2013, principalmente impactado pelo menor volume de vendas e maiores pressões competitivas e de preço no segmento pré-pago".
No segmento corporativo/PME, as receitas totalizaram 577 milhões de reais, mais 6,8% em termos homólogos. Em euros, as receitas caíram 5,7% para 198 milhões, "melhorando a tendência em relação aos trimestres anteriores, mantendo uma forte posição no mercado".
No segundo trimestre, as unidades geradoras de receitas (UGR) no segmento residencial subiram 2% face a igual período de 2013, "alcançando o montante de 3.884 mil, com os acessos de televisão paga e banda larga já correspondendo a 57,8% do total de acessos residenciais" no retalho a 30 de junho.
Por outro lado, as adições líquidas de linhas fixas em serviço totalizaram 36 mil acessos, o dobro do trimestre anterior, o que reflete "as desconexões líquidas de mil acessos PSTN/ISDN; 22 mil adições líquidas de televisão paga e 14 mil adições líquidas de banda larga fixa".
Apesar do aumento da pressão competitiva e a grande penetração da televisão paga em Portugal, este desempenho "foi a melhor performance dos últimos seis trimestres".
A televisão paga atingiu 1.190 mil clientes no trimestre, mais 4,9% que no período homólogo do ano passado, enquanto a banda larga fixa ascendeu a 1.057 mil clientes, um crescimento de 2,1%, "sustentado pelas ofertas convergentes da PT e M4O, que ainda está ganhando força".
Lusa