Economia

PT cai mais de 5% em dia de apresentação de resultados com Oi 

As ações da Portugal Telecom (PT) seguiam hoje  a cair mais de 5%, acompanhando a tendência negativa do PSI20, no dia em  que foram apresentados resultados da operadora já consolidados com a brasileira  Oi. 

(Arquivo Reuters)
© Jose Manuel Ribeiro / Reuters

Às 15:26, as ações da PT seguiam a desvalorizar, na bolsa portuguesa,  5,16% para 1,452 euros. 

A operadora de telecomunicações brasileira Oi divulgou hoje um  prejuízo de 221 milhões de reais (cerca de 73 milhões de euros, à taxa de  câmbio atual), no segundo trimestre deste ano, na primeira vez que apresenta  contas consolidadas com PT. 

Entre abril e junho, as receitas dos negócios de telecomunicações  em Portugal, ou seja, da PT, ascenderam a 1.853 milhões de reais, o que  representa um aumento de 9,5% face a igual período de 2013, o que reflete  o impacto favorável do câmbio, refere a Oi no comunicado de divulgação de  resultados. 

Já as receitas medidas em euros ascenderam a 606 milhões de euros  no trimestre, o que representa uma quebra de 3,4%. 

"No segundo trimestre, as receitas de clientes do negócio de telecomunicações  em Portugal caíram 4,5% comparadas ao segundo trimestre de 2013, apresentando  uma evolução em relação ao trimestre anterior e o melhor desempenho dos  últimos seis trimestres", adianta a Oi. 

As receitas relativas ao segmento B2C caíram 3% em termos homólogos.

"O Meo apresentou outro trimestre de performance resiliente em  ermos de adições líquidas e 'market share'  1/8quota de mercado 3/8, tanto no  segmento residencial quanto no de mobilidade pessoal", acrescenta. 

As receitas do segmento residencial cresceram 12,4% em reais, para  534 milhões, mas em euros recuaram 0,7% para 175 milhões. 

De acordo com a Oi, a Meo continuou a ganhar quota de mercado nas  ofertas de serviços triplo (telefone fixo+Internet+televisão) e quádruplas  (telefone fixo+móvel+Internet+televisão). 

Os acessos fixos do retalho "apresentaram o dobro de adições líquidas  do primeiro trimestre e o melhor desempenho dos últimos seis trimestres",  refere a Oi. 

"As receitas do segmento mobilidade pessoal totalizaram 474 milhões  de reais, mais 7,9% em comparação com o segundo trimestre de 2013, principalmente  impactado pelo menor volume de vendas e maiores pressões competitivas e  de preço no segmento pré-pago". 

No segmento corporativo/PME, as receitas totalizaram 577 milhões  de reais, mais 6,8% em termos homólogos. Em euros, as receitas caíram 5,7%  para 198 milhões, "melhorando a tendência em relação aos trimestres anteriores,  mantendo uma forte posição no mercado". 

No segundo trimestre, as unidades geradoras de receitas (UGR) no  segmento residencial subiram 2% face a igual período de 2013, "alcançando  o montante de 3.884 mil, com os acessos de televisão paga e banda larga  já correspondendo a 57,8% do total de acessos residenciais" no retalho a  30 de junho. 

Por outro lado, as adições líquidas de linhas fixas em serviço  totalizaram 36 mil acessos, o dobro do trimestre anterior, o que reflete  "as desconexões líquidas de mil acessos PSTN/ISDN; 22 mil adições líquidas  de televisão paga e 14 mil adições líquidas de banda larga fixa". 

Apesar do aumento da pressão competitiva e a grande penetração  da televisão paga em Portugal, este desempenho "foi a melhor performance  dos últimos seis trimestres". 

A televisão paga atingiu 1.190 mil clientes no trimestre, mais  4,9% que no período homólogo do ano passado, enquanto a banda larga fixa  ascendeu a 1.057 mil clientes, um crescimento de 2,1%, "sustentado pelas  ofertas convergentes da PT e M4O, que ainda está ganhando força". 

 

Lusa

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