Economia

Portugal regista défice comercial de 1% em janeiro

Portugal registou um défice comercial de 1% em janeiro, segundo o Eurostat. É o quinto maior da União Europeia. A zona euro registou um excedente de 13,6  mil milhões no comércio internacional de bens em fevereiro, contra um de  9,8 mil milhões no mesmo mês de 2013.

(Reuters/Arquivo)
© Jose Manuel Ribeiro / Reuters

Já a União Europeia (UE) teve um excedente de 4,4 mil milhões de euros  no saldo de trocas comerciais com o resto do mundo, tendo melhorado na comparação  com o de 1,2 mil milhões em fevereiro de 2013, segundo as primeiras estimativas  do gabinete oficial de estatísticas da UE. 

Na comparação mensal, o excedente verificado em fevereiro na zona euro  foi além do de janeiro (0,8 mil milhões de euros), registando-se um aumento  de 1,2% nas exportações e de 0,6% nas exportações. 

No conjunto da UE, o boletim do Eurostat indica que o comércio internacional  passou de deficitário em janeiro (-13,3 mil milhões de euros) para excedentário  em fevereiro, tendo as exportações nos 28 aumentado 0,9% e as importações  diminuído 0,5%. 

Os dados relativos aos Estados-membros, referentes a janeiro, mostram  que Portugal registou um défice comercial de 1,0%, contra um de 0,6 no mesmo  mês de 2013 e é o quinto maior da UE. 

O Reino Unido (-9,6 mil milhões de euros), a França (-8,2), a Espanha  (-2,5) e a Grécia (-1,6 mil milhões de euros) são os países que registaram  os maiores défices comerciais em janeiro. 

Já os maiores excedentes foram registados na Alemanha (15,3 mil milhões  de euros), na Holanda (5,0), na Irlanda (2,4) e na República Checa (1,6  mil milhões de euros). 

O Eurostat divulga que o défice energético se reduziu na UE, sendo  em janeiro de 32,5 mil milhões de euros face aos 34,9 registados no período  homólogo. 

As importações provenientes da maior parte dos parceiros comerciais  baixaram em janeiro na comparação anual, com exceção de produtos da Turquia  (um aumento de 3%) e da China (1%) e mantiveram-se estáveis com a Índia.

As maiores reduções verificaram-se nas exportações provenientes da  Rússia (10%), do Japão (7%) e do Brasil (5%). 

No que respeita às exportações europeias, os maiores aumentos registaram-se  para a China (12%) e o Japão (8%), enquanto as principais quebras tiveram  lugar nos produtos destinados ao Brasil e Rússia (10% cada) e à Turquia  (5%). 

Com Lusa

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