Economia

Câmara do Porto mantém taxa máxima de 0,7% de IMI para 2011

A Câmara do Porto vota na terça feira a definição do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2011, voltando a cobrar a taxa máxima de 0,7 por cento.

De acordo com o documento, a que a Lusa teve hoje acesso, a maioria PSD/CDS vai propor, na reunião camarária, a "fixação da taxa do IMI em 0,7% para os prédios urbanos e 0,4% para os prédios urbanos avaliados" nos termos do Código do IMI.



A autarquia propõe, ainda, a "majoração em 30 por cento da taxa de IMI aplicável aos prédios urbanos degradados arrendados" , considerando-se que estes são os que "face ao seu estado de conservação não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens" .



A Câmara do Porto decidiu "manter o nível da tributação que vem sendo praticado em anos anteriores" devido à "relevância desta receita no financiamento da actividade pública local" e ao "importante papel que assume no incentivo à reabilitação urbana" .



A autarquia analisa também, na reunião de terça feira, o lançamento da derrama para 2011, fixando-a em "1,4 por cento sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC gerado no município, para os sujeitos passivos com um volume de negócios que não ultrapasse os 150 mil euros" .



Para os sujeitos com volume de negócios superior a este valor, a derrama situa-se em 1,5 por cento.



No documento, esclarece-se que "o produto da cobrança da derrama constitui, no âmbito dos poderes tributários conferidos aos municípios, uma importante fonte de financiamento que contribui para o reforço da sua capacidade financeira e para assegurar a realização das projetos e investimentos programados" .



A Câmara do Porto deve, ainda, fixar a participação do município do Porto em cinco por cento do IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no concelho, mantendo, também nesta área, a tributação dos anos anteriores.



(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)



Com Lusa
Últimas