Em comunicado enviado à CMVM, a SAD do FC Porto revelou as dificuldades financeiras e a baixa liquidez, atingindo mínimos históricos com apenas 8 mil euros em caixa em maio. Perante esta situação, o atual presidente chegou a emprestar meio milhão de euros ao clube para assegurar operações imediatas.
Sem receitas da Liga dos Campeões nem direitos televisivos, antecipados pela anterior gestão, a venda de jogadores surge agora como uma necessidade financeira. Ainda assim, o presidente André Villas-Boas demonstrou confiança e tranquilidade em relação ao futuro da equipa e minimizou a possibilidade de saídas significativas no mercado de janeiro.
O atual conselho de administração faz um balanço positivo dos primeiros cinco meses de trabalho, destacando que as obrigações da UEFA estão a ser cumpridas. Nos próximos meses, espera-se a divulgação dos resultados da auditoria forense às contas do clube, um processo que visa clarificar as finanças e preparar o FC Porto para a estabilidade económica futura.