Desporto

Hacker do Benfica vai manter-se em prisão domiciliária

O Tribunal de segunda instância húngaro rejeitou o recurso do Ministério Público que pedia prisão efetiva.

Rui Pinto vai ficar a aguardar a decisão de extradição para Portugal em prisão domiciliária.

O hacker português é responsável pela divulgação de contratos do FC Porto e do Sporting no "Football Leaks" e do desvio de e-mails e outros documentos do Benfica.

No início do mês, em entrevista ao Der Spiegel, o português falou sobre o caso Doyen, o Benfica e Cristiano Ronaldo. Confessou ainda que não queria ser julgado em Portugal e que tinha medo do que os adeptos do Benfica lhe podiam vir a fazer.

Nos últimos três anos, Rui Pinto entregou mais de 70 milhões de documentos ao Der Spiegel, que partilhou com o consórcio de jornalismo EIC (European Investigative Collaborations).

Rui Pinto foi detido pelas autoridades húngaras a 16 de janeiro.

Para além dos crimes informáticos que terá cometido, é suspeito ainda de ter desviado cerca de 264 mil euros de um banco das ilhas Caimão. Terá devolvido quase tudo, menos 17 mil euros, metade da primeira transferência.

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