Cultura

No SBSR, os Måneskin foram escravos do público português

A banda mais aguardada da noite no SBSR fez tudo para agradar. Desde elogiar Cristiano Ronaldo a encher o palco de fãs.

ANTONIO PEDRO SANTOS/Lusa

Carolina Rico

Na estreia em Portugal, os italianos Måneskin quiseram mostrar que são mais do que uma banda de Eurovisão. Os cabeça de cartaz do primeiro dia do festival Super Bock Super Rock (SBSR) deram ao público tudo o que o público pediu.

No alinhamento não faltaram os êxitos “Beggin’ - a favorita do vocalista Damiano David porque, segundo o próprio “não tem de fazer nada”, a multidão canta por ele; "For Your Love" e “I Wanna Be Your Slave” - duas vezes.

“Cristiano Ronaldo é o melhor jogador de futebol de sempre”, gritou Damiano para a multidão que lhe respondeu “SIIIIIIM”. Mais à frente voltou a deixar o público ao rubro ao vestir uma t-shirt da selecção portuguesa, com o número 7 nas costas.

Victoria fez crowdsurfing, Damiano acabou em tronco nu e apesar de prometer que “Kool Kids” seria a última música da noite, depois de o público implorar por mais Thomas Raggi voltou para um longo solo de guitarra, seguido de um bis de “I Wanna Be Your Slave”.

Nem sequer faltou fazer a vontade a todos os fãs da fila da frente que pediram para subir ao palco, incluindo Daisy Walker, uma neerlandesa de 22 anos que chegou a Sesimbra às 6 da manhã só para ver Måneskin.

Foi a primeira a chegar à fila para entrar no recinto a partir da zona de campismo e teve de esperar uma hora e meia de pé pela abertura de portas para garantir que ficava na fila da frente. A espera compensou.

Antes do concerto, também Damiano David (vocalista), Victoria De Angelis (Baixo), Ethan Torchio (bateria) e Thomas Raggi (guitarra) usufruíram do estatuto de fãs: assistiram ao concerto de Royal Blood. E quando o duo britânico se apercebeu até lhes dedicou uma música.

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