Cultura

"Ativista literária": a editora que só publica nomes no feminino

Para assinalar o dia Internacional da Mulher, editora escolheu autores de clássicos e escritores contemporâneos e trocou o apelido do pai pelo do mãe.

SIC Notícias

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, uma editora fez uma edição especial em que os autores usam o apelido da mãe. Uma delas é Helena Magalhães, ou nesta iniciativa, Helena Vilas Boas.

Helena Magalhães criou o grupo de leitura Book Gang com obras escritas por mulheres e fundou a editora Aurora para publicar só nomes no feminino. A também escritora considera-se uma ativista literária.

Na parede, tem as capas dos livros que escreveu. Memórias que lembram que quer ser uma voz ativa.

E se tem as mulheres como protagonistas, os temas que escolhe, como o luto, o bullying ou a violência são transversais.

O mesmo livro assinado por Helena Magalhães e Helena Vilas Boas. A escritora faz parte da iniciativa de uma editora que para assinalar o dia Internacional da Mulher, escolheu autores de clássicos e escritores contemporâneos e trocou o apelido do pai pelo do mãe.

Nesta edição especial sobressaem os apelidos de mulheres, um ato simbólico, num mundo literário ainda dominado pelos nomes masculinos.

Últimas