"As alterações induzidas pela mudança das regras estatísticas alteraram o ponto de partida. O que significa que atingir os 2,7% neste momento exige um esforço maior do que 2,5% nas circunstâncias anteriores. Isso não deixará de ser tido em conta por quem avaliar o próximo orçamento português", afirmou Maria Luís Albuquerque.
A ministra, que está a apresentar em conferência de imprensa a proposta do Orçamento do Estado para 2015, realçou que o défice português fica "abaixo dos 3% do PIB pela primeira desde a adesão ao euro", o que, considerou, "evidencia um esforço de ajustamento significativo".
Maria Luís Albuquerque considerou que o ajustamento da meta do défice -- de 2,5% para 2,7% do PIB -- "é mínimo" e "cumpre com o objetivo do fim do Procedimento de Défices Excessivos".
"Este orçamento é de grande responsabilidade e de manutenção de esforço e de empenho das finanças públicas. Também os mercados e os credores internacionais deverão reconhecer este facto e não nos penalizar excessivamente", disse.
Lusa