ANO | DIA E MÊS | FRASE |
2014 | 19 de janeiro, TVI | "Claramente, eu acho que ele [Pedro Passos Coelho] quis excluir na moção de estratégia [ao congresso do PSD] o candidato Marcelo Rebelo de Sousa [à Presidência da República]. Quis, o que é perfeitamente legítimo. Está nas suas mãos e quis fazê-lo." |
17 de junho | "Não me peçam para, a uma distância apesar de tudo tão significativa, dizer que vou ou que não vou [ser candidato à Presidência da República]. (...) Neste momento não é uma questão que povoe minimamente a minha mente." | |
24 de agosto, TVI | "Da ótica da direção do partido, eu sou uma carta fora do baralho [numa candidatura às presidenciais de 2016]. Mas eu nunca mais digo nunca." | |
2015 | 22 de março | "O próximo Presidente da República vai ser chamado a ter um desempenho mais interventivo do que aconteceu no passado recente pela razão de que, olhando à volta, não se vê facilmente que haja maiorias absolutas." |
9 de maio | "Naturalmente eu já disse o que penso e vê-se que tenho ideias sobre qual deve ser o magistério do Presidente da República e a atuação do Presidente da República. Acho que neste momento já não é mau. É como o código postal: é meio caminho andado." | |
24 de junho | "Pode acontecer que os próximos cinco anos sejam um ciclo com um só Presidente da República, mas com dois ou três governos." | |
6 de outubro, TVI | "Está ponderado o que havia a ponderar [sobre uma eventual candidatura à Presidência da República]." | |
9 de outubro | "Cumprirei o meu dever moral de pagar a Portugal o que Portugal me deu. Serei candidato à Presidência da República de Portugal." | |
9 de outubro | "Estabilidade e a governabilidade têm de estar o serviço do fim maior na política que é o combate pobreza." | |
17 de outubro | "Não serei nem candidato nem Presidente de metade do país contra outra metade. Comigo as presidenciais não serão nem uma segunda volta das legislativas ou do Governo delas saído, nem a busca de uma muleta para alcançar o que não foi obtido nas legislativas ou no Governo." | |
19 de outubro | "Este é, de facto, um momento muito difícil para os protagonistas políticos e muito interessante para os comentadores." | |
24 de outubro | "No que depender de mim, tudo farei para tentar não onerar o meu sucessor com problemas evitáveis relativamente ao exercício dos poderes do Estado." | |
31 de outubro | "[Não sou] defensor de eleições a cada seis meses, oito meses ou a cada ano." | |
7 de dezembro | "Eu vou fazer o possível para que [este Governo] seja duradouro, neste sentido, porque se der certo é melhor para o país." | |
12 de dezembro, Expresso | "Serei politicamente imparcial, mas socialmente parcial." | |
23 de dezembro, Jornal de Negócios | "Acho que é mais fácil eu vencer as eleições do que o Braga ganhar a Taça de Portugal." | |
2016 | 10 de janeiro | "Eu estou a comer já [cristas de galo] para não haver segunda volta, daí a subida de açúcar." |
11 de janeiro | "A instabilidade teria um custo monumental para o país." | |
11 de janeiro, Sobre a viabilização do Orçamento do Estado para 2016 | "Se eu o fiz em condições que eram muito menos graves para o país, como líder da oposição, nesta altura era a pior altura para ter uma crise política, a somar a uma crise orçamental, a somar a uma situação económica de crise, com o contexto internacional que nos rodeia." | |
13 de janeiro | "Eu lanço a candidatura e depois aceito os apoios e tenho estado a aceitar apoios de mandatários, de personalidades, de grupos, muitos dos quais não são do PSD." | |
15 de janeiro | "Eu serei moderado, porque eu sou moderado." | |
16 de janeiro, sobre as comparações com Cavaco Silva | "Somos diferentes, na formação, no percurso, na personalidade, de gerações diferentes, tudo isso faz estilos de presidência muito diversos." | |
22 de janeiro, SIC | "O Governo está a fazer o que deve, que é continuar um caminho do Estado português de redução do défice, para fazer terminar o processo de défices excessivos." | |
24 de janeiro, discurso de vitória como Presidente da República eleito | "É o povo quem mais ordena, e foi o povo que me quis dar a honra de me eleger Presidente da República de Portugal." | |
24 de janeiro | "Não há vencidos nestas eleições presidenciais. Há portuguesas e portugueses sem exceções nem discriminações. E eu serei a partir de agora o Presidente de todas as portuguesas e de todos os portugueses, porque a Constituição o consagra e porque a minha consciência o dita." | |
24 de janeiro | "Temos de corrigir injustiças que a crise agravou, sem comprometer a solidez financeira pela qual tantos portugueses se sacrificaram." | |
24 de janeiro | "O país não se pode dar ao luxo de alimentar crispações." | |
23 de fevereiro | "É a minha função, a partir do momento em que tomar posse, contribuir para que haja um período de estabilização na vida política portuguesa, o que significa sem crises, sem ambiente de campanha eleitoral sistemático, porque já tivemos um período longo de campanhas eleitorais e o país não pode viver sempre em campanha eleitoral." |
Lusa