Eusébio no Panteão

Jornal "El País" recorda Eusébio como um "símbolo do futebol universal" 

O diário generalista espanhol El País recorda  hoje Eusébio como o "mito do Benfica e da seleção lusa" e um "símbolo do  futebol universal", dedicando-lhe uma página, além de uma referência, com  fotografia, na primeira. 

Ao lado de uma foto de Eusébio junto à bandeira de Portugal, o El País  escreve na primeira página que "Morre Eusébio" e "Portugal chora o mito  do Benfica e da seleção lusa". 

A página 47 é integralmente dedicada ao "Pantera Negra", num texto com  o título "Eusébio, um símbolo do futebol universal", acompanhado de uma  grande de foto de Eusébio com Giovanni Trapattoni, na final da Taça dos  Campeões de 1963. 

"Portugal chora a morte de um mito que levou para cima o Benfica e a  seleção nos anos sessenta", diz ainda o El País, no "Adeus ao Pantera Negra".

No texto, fala-se de uma morte que "comocionou por inteiro o país, por  cima dos amantes do desporto", e de alguém que "mais do que um extraordinário  futebolista, comparável a Pelé e Di Stefano, era parte da mitologia de um  povo". 

Depois, é relatada a história do "Pantera Negra", com o jornalista Antonio  Jiménez Barca a lembrar a final da Taça dos Campeões de 1961/62, os quatro  golos à Coreia do Norte, no Mundial de 1966, as duas Botas de Ouro e a Bola  de Ouro. 

"Tocou a glória no Mundial de Inglaterra em 1966: marcou nove golos  em seis jogos", recorda ainda o El País, ainda com espaço para algumas reações,  nomeadamente de Cristiano Ronaldo, Figo e Platini. 

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04:30, vítima de paragem  cardiorrespiratória. 

O "Pantera Negra" ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas  de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado  o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal  ao terceiro lugar. 

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo),  em Moçambique. 

O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio esteve em câmara ardente  no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), desde as 17:30 de domingo,  com a missa a realizar-se hoje, às 16:00, na Igreja do Seminário no Largo  da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral  se realiza às 17:00. 

 

     

 

Lusa

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