Jorge Carlos Fonseca, que se encontra na ilha cabo-verdiana do Maio para uma visita privada, disse à Rádio de Cabo Verde (RCV), citado pela Inforpress, que o Governo de José Maria Neves tem as suas razões, e que todos devem seguir a par e passo o assunto, para que o país possa estar bem informado e esclarecido.
Segundo o chefe de Estado cabo-verdiano, que já manteve encontros com o primeiro-ministro, José Maria Neves, e a ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, as medidas de prevenção tomadas pelas autoridades do país "são as exigidas e mais adequadas" e apela a todos para a confiança nas mesmas.
"Vou continuar em articulação permanente com o Governo sobre esta matéria para inteirar das medidas que vão sendo tomadas em cada momento da avaliação", indicou Jorge Carlos Fonseca.
Na terça-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou a interdição por um período de três meses da entrada em Cabo Verde de cidadãos estrangeiros provenientes dos países afetados pelo surto de Ébola na África ocidental e suspendeu deslocações oficiais de responsáveis cabo-verdianos a esses países.
Cabo Verde ainda não registou qualquer caso de Ébola, vírus que já matou mais de 1.300 pessoas na Nigéria, Serra Leoa, Guiné Conacri e Libéria.
Lusa